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COM A SUBIDA DO PREÇO DO COMBUSTÍVEL MAIS POBRES NA RUA EM BENGUELA



COM A SUBIDA DO PREÇO DO COMBUSTÍVEL MAIS  POBRES NA RUA EM BENGUELA

Vai caindo por terra a teoria insistentemente difundida de que a nossa economia está cada vez mais fortalecida, pois ela como se vê continua frágil e extremamente dependente do petróleo, cujo preço não depende de nós, mas sim da conjuntura internacional.

Como mesmo anunciou o presidente da república, “avizinham-se dias difíceis que podem marcar profundamente o ano de 2015”.

Está mais evidente que este ano será um ano de cortes nas despesas das famílias e subida na carga fiscal.

São sobretudo as famílias pobres que serão as maiores vítimas desta situação, porque a crise neste sentido será paga pelos pobres.
 
Justificar a subida dos preços dos combustíveis no país para financiar os grandes projectos do Estado, é perder de vista o programa de combate a pobreza que devia ser a tarefa primária do Executivo, porque o aumento do preço da gasolina e do gasóleo vai privar a liberdade económica das populações uma vez que a vida do angolano é muito dependente destes produtos.

A pressão do preço na compra do combustível vai fazer subir o bilhete de táxi o que obrigará o deslocamento da moeda do consumidor ao Estado, em contrapartida o mesmo Estado aposta em matar as populações pobres, com pouco rendimento ou salários baixos, que serão obrigadas a efectuar despesas.

No fim do dia tudo sobe para os pobres e não haverá dinheiro para comprar mais e morre-se a fome, perdendo-se o programa de combate a pobreza. Os preços dos bens e serviços vão subir porque vão diminuir as importações e o mercado paralelo de divisa vai dominar o mercado oficial.

A vida se tornará mais difícil para os trabalhadores estudantes que diariamente fazem sacrifícios de sair dos municípios do interior: Cubal, Chongoroi, Ganda, Caimbambo, Balombo e Bocoio que serão obrigados a gastar mais no táxi do que ganham.

Muitos serão obrigados a despedirem os empregados que têm, como consequência vai subir o número dos desempregados no país e haverá muitos dependentes e mendigos nas ruas. Haverá um maior descontentamento das populações que simplesmente em vez de serem atendidas serão reprimidas como tem sido hábito.

O BD pensa que o Estado deve recorrer ao financiamento da economia através de aumento dos salários e o seu reajuste sobretudo nos sectores da Saúde e Educação, áreas mais pobres, capazes de responder ao mercado interno e combater as desigualdades sociais e económicas que se estão tornando cada vez mais profundas.

O BD é da opinião de que a crise deve ser combatida através da eficiência económica que se traduz na diminuição de rendimentos de riscos; combate a corrupção; medidas de austeridade para com os gastos do governo.

BD - Bloco Democrático

LIBERDADE MODERNIDADE E CIDADANIA

Fonte, Boletim informativo papel volante: Repórter BD - Benguela, 2ª Edição, 2015 - Maio

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